sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Assassinato de Reputações

Talvez os mais jovens não se lembrem. Outros nem mesmo eram nascidos.

Esse fenômeno de ''assassinato de reputação'', não é novo e nem exclusivo a um candidato. Bolsonaro sofre na mão da imprensa o que Lula sofreu nas suas quatro candidaturas até vir a ganhar a eleição (1989 - 2002).

Sendo mais especifico em 2002, onde uma artilharia pesada se voltou contra o até então candidato a Presidência. Os candidatos daquela eleição, Anthony Garotinho (PSB), José Serra (PSDB) e Ciro Gomes (PPS), miraram suas artilharias contra a candidatura de Lula (PT).

Uma das estratégias usadas pelos marqueteiros de José Serra, era afirmar que Lula não queria debater porque não tinha preparo e tentar incentivar um certo temor sobre possíveis consequências da vitória do PT, tais como fuga de investimentos estrangeiros, descontrole da inflação entre outros. Porem, estes ataques não tiveram o efeito desejado, e o petista quase liquidou a eleição no primeiro turno.



No ano de 2002, a imprensa deu uma cobertura mais abrangente nas eleições. Assim como esta ocorrendo nesse ano de 2018, o desejo por mudanças, do mesmo modo ocorreu em 2002. A população brasileira desejava novos rumos, e depositou em Lula sua confiança, contra os oito anos do governo de FHC.

Esse novo fenômeno que vivemos, onde todos escrevem e falam ao mesmo tempo é bem recente. Acompanho politica a muito tempo, e nunca vi tamanho engajamento das pessoas por essas pautas. Novos tempos. Estamos vivendo um novo ciclo.

Talvez com a ajuda das redes sociais, as informações se dissipam de maneira rápida e desordenada. O que não muda, é a ânsia da mídia tradicional em puxar para o lado que lhe convêm.




quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O Fenômeno Daciolo. ''Serei Presidente, não sei como''

Quem disser, ''Daciolo é o novo Bolsonaro'', no minimo não conhece nada do meio Pentecostal.

Assim como Daciolo, existem muitos conservadores nos costumes com forte pegada social Brasil afora. Bolsonaro se aproximou dos evangélicos, pois viu uma chance de relação de conveniência com eles. Seu discurso muitas vezes reacionário e de negação politica, é conveniente a pastores legalistas que fazem de fiéis reféns espirituais com discursos hipócritas.

Daciolo não. É crente de oração. Manifestar o nome de Cristo em rede nacional é para poucos. Inclusive isso é usado como virtude no meio Pentecostal, ''ter coragem de pregar o evangelho''. Também entende bem dos temas sociais, como bolsa família, escravidão entre outros programas. 

Ouvindo seu discurso, parece ter vindo de família humilde, com muitos problemas, baixa instrução e muitas vezes com uma experiencia de vida que o impactante da sua conversão foi ser ''homem de oração''. Não atoa que o mesmo declarou ter ficado 21dias jejuando no monte. 

Isso é muito comum em igrejas Pentecostais, especialmente em lugares pobres ou mais afastados dos grandes centros. Busca por manifestações misticas ou fixação por dons proféticos, tudo isso é muito forte no discurso do Cabo Daciolo. 

Não dá pra comparar a fé pentecostal do Daciolo com o caráter Militar de Bolsonaro, que se juntou a muitos pastores aproveitadores, para sufocar uma parcela dos evangélicos, com um discurso pesado e baseado no medo. 

Daciolo me faz lembrar Heloísa Helena, candidata a Presidência em 2006 pelo Psol. Conservadora nos costumes, com forte visão social e religiosa.  

Fiquem com uma de suas frases icônica ''Serei Presidente, não sei como''.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

João Amoedo, ''pense fora da caixinha''

''Ajude o João Amoedo a ir aos debates''

O Amoedo que chegue aos 6% com as próprias pernas. Lembre-se do que seus seguidores mais assíduos pregam, ''MERITOCRACIA, JOÃO''.

João, mude seu mindset. Faça novos cursos para Coaching.

Quem tem vontade e determinação, logo chega aos 6% por conta própria. Boa sorte, João!


 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Homenagem Especial da Turma da Monica para o Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Homenagem espetacular do Mauricio de Sousa para o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Um protesto em forma de quadrinho.

Vale a pena conferir.

Roteiro de Fávio Teixeira de Jesus. 

Bolsonaro cada vez mais próximo de liquidar a eleição no primeiro turno.


Saiu a nova Pesquisa FSB/BTG Pactual (24/09). Vamos aos resultados:

1. Bolsonaro 33%
2. Haddad 23%
3. Ciro 10%
4. Alckmin 8%
5. Marina 5%

Bolsonaro se manteve no mesmo patamar da última pesquisa, Haddad subiu 7 pontos percentuais, Ciro Gomes caiu 4 pontos percentuais e Alckmin oscilou dentro da margem de erro. 

A pesquisa indica um claro crescimento do candidato Haddad. Um cenário já esperado. Ganhando cada vez mais os eleitores de Ciro Gomes.

Alckmin oscilou dentro da margem de erro, indicando que não houve reação.

Bolsonaro ainda permanece estagnado. Indicadores demonstram que se Bolsonaro realmente tem a intenção de levar essa eleição no primeiro turno, necessita atingir ao menos 38% dos votos. 



Simulação BTG/FSB (segundo turno):

Bolsonaro 44% X 40% Haddad (anterior = 46% X 38%) 
Ciro 43% X 41% Bolsonaro (anterior = 42% X 42%) 
Bolsonaro 41% X 40% Alckmin (anterior = 43% X 36%) 
Bolsonaro 46% X 34% Marina (anterior = 48% X 33%)

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Analfabetismo no Brasil


Ao analisarmos os dados sobre analfabetismo no Brasil, consideramos que se trata de um problema que possui longa história no país. Em 1886, enquanto o porcentual da população escolarizada no Brasil era de apenas 1,8%, na Argentina este índice era de 6%. A obra História da Instrução Pública no Brasil (1500-1889), ajuda a entender o impacto acerca da educação na época do Brasil Império.

Fatos como esse ajudam talvez a entender por que, em 2018, enquanto a Argentina ocupava o 47º lugar no ranking de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), o Brasil ocupava a 79º posição, em situação bem inferior à de outros países da América Latina.

Outro dado alarmante é que 35% dos analfabetos brasileiros já frequentaram a escola. As razões para o fracasso são várias:
·                Escola de baixa qualidade (em especial nas regiões mais pobres);
·                Trabalho precoce;
·                Baixa escolarização dos pais;
·                Despreparo da rede de ensino.

O baixo desempenho do ensino, caracterizado pelas baixas taxas de sucesso escolar, sobretudo nos primeiros anos de escolaridade, e o que é pior, atingindo as crianças mais jovens.

Em termos relativos, as maiores taxas de analfabetismo estão em municípios localizados na Regiões Norte e Nordeste. Condições socioeconômicas dessas localidades que diante de suas características, promovem a manutenção dessa situação de exclusão social. o Nordeste brasileiro tem a maior taxa de analfabetismo do País, com um contingente de quase oito milhões de analfabetos, o que corresponde a 50% do total do País.

Segundo os dados oficiais do IPEA, o Nordeste lidera o ranking do analfabetismo no Brasil. Estados como Piauí e Alagoas, estão no topo desse ranking.

Em um país que representa uma das piores concentrações de renda do mundo, a distribuição da educação e renda não poderia ser diferente. Enquanto nos domicílios cujo o rendimento é superior a dez salários mínimos é de apenas 1,4%, naqueles cujo rendimento é inferior a um salário mínimo é de quase 29%. No Nordeste, essa situação é mais dramática; a taxa de analfabetismo das famílias mais pobres é vinte vezes maior que aquele das famílias ricas.

Distribuição de renda e de educação são duas ações que caminham juntas. Políticas estruturais de distribuição de renda (como a reforma agrária) assim como as emergenciais (como os programas de renda mínima) aumentam as chances de permanência das crianças e jovens nas escolas.

Por sua vez, crianças e jovens com maior escolaridade passam a ocupar empregos mais bem remunerados. Os ganhos sociais advindos de ações dessa natureza, com certeza, trarão impactos muito positivos na sociedade brasileira. O Brasil precisa e pode construir uma escola com infraestrutura adequada, capacitar os docentes, pagar-lhes salários justos. Não é possível conviver passivamente com a terrível constatação de que 59% dos alunos de 4ª série do ensino fundamental não apresentam habilidades de leitura compatíveis com o nível de letramento apropriado para concluintes desta série. Pior, não apresentam habilidades de leitura suficientes que os tornem aptos a continuarem seus estudos no segundo segmento deste nível de ensino.

Lembramos que segundo o IBOPE, o conceito indicado em suas pesquisas para considerar uma pessoa alfabetizada é ‘’a pessoa capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhece’’.

Segundo o Governo, O Plano Nacional de Educação, prevê erradicar o analfabetismo absoluto até 2024. 

E seu candidato, tem algum plano para Educação?

mapa do analfabetismo do Brasil
http://portal.inep.gov.br/documents/186968/485745/Mapa+do+analfabetismo+no+Brasil/a53ac9ee-c0c0-4727-b216-035c65c45e1b?version=1.3

Dados oficiais do IPEA.




quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Você quer chamar seu amigo de fascista. Mas você sabe o significado da palavra fascismo?

Você quer chamar seu amigo de fascista. Mas você sabe o significado da palavra fascismo? 

Bom, vamos lá. A palavra fascismo vem do italiano fascio, que tem o significado de ''feixe''. Na Roma antiga, fascio era um machado revestido por tiras de madeira. Então, o simbolo que Mussolini se apossou, prometia trazer de volta aos tempos áureos do Império Romano. O coletivismo no conceito de que em ''feixe'' somos mais fortes do que individualmente, em gravetos. 

Então pegaram a imagem desse feixe e colocaram um machado na ponta, que simbolizava a autoridade do Estado. ''Um único bastão é facilmente quebrável, enquanto um feixe é difícil de arrebentar'''

Muitos fascistas se aproveitaram do nacionalismo intenso para adquirir apoio e confiança populacional. 

Lembrando, o fascismo ocorreu em um determinado tempo da história, porém a quem considere outros regimes autoritários como regime fascista. (Salazar em Portugal e Franco na Espanha)

Portanto, a própria definição de fascismo é relativa. E qualquer pessoa vai continuar usando a palavra ''fascismo'' a sua maneira . Mas não esqueça, da próxima vez que você escutar essa palavra, lembre-se que se trata de uma alusão a um antigo instrumento Romano, que virou o simbolo de um dos piores regimes do século XX.






quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O Gênio chamado Geraldo Alckmin

''O eleitor está junto com o Bolsonaro porque está com medo do PT'' Alckmin, Geraldo.

Gênio. Precisou perder a eleição para entender isso.

E para afundar de vez as possibilidades do PSDB retomar o poder nas próximas eleições, vai se unir ao PT no segundo turno.  


Extremismo na reta final do primeiro turno

Enfim chegamos a uma etapa crucial dessa eleição.

Os extremos parecem se consolidar pela disputa das duas vagas ao segundo turno na eleição Presidencial.

De um lado Bolsonaro, candidato da extrema Direita. Do outro Fernando Haddad, candidato da esquerda.

Antagonismo exposto. Polarização total.

Percebemos nitidamente de ambos os lados o desejo pelo poder. Sem projetos e sem soluções para tirar o Brasil dessa incrível crise em que fomos colocados.

O discurso extremista esta vencendo. E o povo assistindo tudo ao vivo e a cores.