terça-feira, 2 de outubro de 2018

''O povo não é bobo'' E não é mesmo.

Passamos por um momento de transição eleitoral nunca antes visto.

Mídia, artistas e formadores de opinião desesperados, pois perceberam que perderam o controle da massa. Falam, e ninguém obedece.

As projeções de Geraldo Alckmin no inicio da campanha, era uma subida no momento de espaço no radio e TV. Sempre cativou o público em horário nobre. E pelo que vimos se mostrou ineficiente. Diante disso começaram a veicular videos apelativos com conteúdo para amedrontar a população. Até funcionou entre os mais simples, porem não viralizou como a campanha desejava.

Artistas se engajaram em tirar votos de Jair Bolsonaro. Fizeram uma espécie de ''caça as bruxas'' com quem não fazia ou falava algo a respeito. Até simularam uma falsa união em torno de uma Hashtag, fingindo ser um movimento apartidário, que no fim se mostrou que a real intenção era pedir votos ao candidato Fernando Haddad.
O resultado que se viu foi uma clara divisão no meio artístico. Artistas começaram a pensar por si próprio. E mais uma vez não funcionou.

Vimos também um engajamento da mídia em tentar frear essa ascensão. Capas de revista, informações imprecisas, chamadas sensacionalista. Porém com a escalada de blogs independentes, a checagem também foi independente, e as respostas eram quase automáticas.

Essa eleição foi uma lição para todos. Marqueteiros terão que se adaptar a essa nova realidade. Dilma em 2014, gastou 1bilhao em sua reeleição. Hoje vemos Jair Bolsonaro, líder das pesquisas, ter gasto até o momento, menos de 1milhao.

Outro fator é o tempo de TV. Alckmin se aliou com o que ha de pior na politica por segundos preciosos. Está pagando caro por isso. Ganhou o tempo e perdeu votos.

Segundo o IBOPE, a eleição desse ano enterrou alguns dogmas e diz: ''o que vai eleger o presidente da República este ano será a descrença nos políticos e as redes sociais''.

Nunca a musica esteve tão certa ''O povo não é bobo''. E não é mesmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário